Adilson José Moreira concorre na categoria Educação com o livro “Letramento racial: uma proposta de reconstrução da democracia brasileira”.
O professor da FGV Direito SP Adilson José Moreira é finalista do Prêmio Jabuti de 2025. Ele concorre na categoria Educação com o livro Letramento racial: uma proposta de reconstrução da democracia brasileira, publicado pela Editora Contracorrente. Autor de várias obras, entre elas “Racismo Recreativo”, “Tratado de Direito Antidiscriminatório” e “Pensando Como Um Negro: Ensaio de Hermenêutica Jurídica”, este último finalista do Prêmio Jabuti de 2020, Adilson é doutor pelas universidades de Berkeley, Harvard e UFMG e pós-doutor por Berkeley e desenvolve pesquisas no campo do Direito constitucional, Direito antidiscriminatório, sociologia jurídica, história do Direito, direitos humanos e psicologia jurídica.
O livro finalista do Jabuti foi redigido durante o período do autor como professor visitante na Faculdade de Educação da Universidade de Stanford e parte do conceito de que o letramento racial é um processo necessário para o aprimoramento da democracia brasileira, hoje distante do ideal estabelecido pela Constituição Federal de 1988. O letramento racial corresponderia a um tipo de gramática social capaz de desvelar mecanismos culturais e institucionais responsáveis por disparidades entre grupos raciais, bem como um conjunto de ações necessárias para a promoção da solidariedade cívica entre eles.
O Prêmio Jabuti, promovido pela Câmara Brasileira do Livro (CBL), está em sua 67ª edição e é a é a mais importante e tradicional premiação literária do Brasil.
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