Adela Cortina, filósofa espanhola, é renomada por suas contribuições à ética, filosofia política e ética aplicada, destacando-se pelo compromisso com a justiça social e direitos humanos.
Adela Cortina, nascida em 1947 em Valência, Espanha, destaca-se no panorama filosófico global por suas significativas contribuições nos campos da ética, filosofia política e ética aplicada. Professora emérita de Ética e Filosofia Política na Universidade de Valência, Cortina dedicou sua carreira acadêmica à exploração de temas como ética do discurso, ética da razão comunicativa e ética da cidadania. Sua obra abrange um compromisso com a promoção do diálogo intercultural e a aplicação da ética em diversas áreas, incluindo bioética, meio ambiente, negócios e educação.
Além de sua atuação acadêmica, Cortina é reconhecida por sua influência em debates públicos sobre justiça social, direitos humanos e igualdade, tanto na Espanha quanto internacionalmente.
Entre suas publicações, o livro lançado pela Contracorrente “Aporofobia, a aversão ao pobre: um desafio para a democracia” se destaca por sua relevância e impacto no diagnóstico da fobia que é a base para a prática da xenofobia e outras formas de preconceito. Segundo a autora, aqueles que inspiram desprezo são os pobres, aqueles que parecem não poder oferecer nada de bom, sejam eles migrantes ou refugiados políticos.
A trajetória e o legado de Cortina evidenciam sua contribuição para o avanço da ética e da justiça social, inspirando futuras gerações de filósofos e ativistas.